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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ainda sobre Hitler e o Nazismo na Alemanha...

Tenho uma prima muuuito querida que mora na Alemanha. Vendo o post anterior, ela decidiu me enviar algumas fotos de um campo de concentração que visitou e resolvi partilhar com quem estiver a fim...




















Algumas pessoas são contra a manutenção desses locais como pontos históricos a serem visitados, mas estes "memoriais" são imprescindíceis para que toda a triste história ali ocorrida não seja
apagada da memória coletiva, jamais.





Somente sabendo o que fizemos no passado, e a consequência de nossos atos, poderemos viver sem o risco de cometermos os mesmos erros.



As fotografias são do campo de concentração de Dachau, perto de Munique, no sul da Alemanha. Foi o primeiro a ser construído e serviu de modelo para os demais. Chegou a abrigar mais de 200 mil prisioneiros de mais de 30 países. O campo chegou a possuir câmara de gás, mas não foram encontrados registros de sua utilização. Leia mais.




Para se ter uma ideia das mortes realizadas somente no campo de Dachau:

Ano - Nº de mortos
1940 - 1515
1941 - 2576
1942 - 2470
1943 - 1100
1944 - 4794
1945 - 15384*
*Houve o reaparecimento da epidemia de Tifo o que elevou a taxa de mortalidade).
(Fonte: Wikipédia, 2010.)


Para quem se interessar, aqui está o site oficial do "Dachau Concentration Camp Memorial" .

Como dito no post Arquitetura da destruição: a fabricação cultural e Hitler e o Partido Nazista, a "grande contradição dessa 'fabricação cultural' foi utilizar-se da arte e da cultura, que possuem como preceito fundamental a capacidade de diferenciação, “que move o indivíduo para longe da indiferença” (COELHO, 1989) e são instrumentos de conscientização, para um projeto que não tolerava o diferente e diluía as informações de maneira a manipulá-las para benefício dos projetos de Hitler e do Partido Nazista (ALTRAN, 2006). Por isso fala-se tanto na necessidade em se conhecer a história. Somente conhecendo-a é possível compreender o presente e construir um futuro mais justo. Ter acesso às informações de nosso passado é um preceito fundamental para formarmos cidadãos conscientes e críticos. "Conhecer" e "pensar sobre" são ações essenciais. A história não é passado. A história é o caminho para o futuro equitativo.

Os resultados do Nazismo nos mostram "o quão perigoso é abrir mão do discernimento, do senso crítico e da lucidez, fatores fundamentais para evitar que nos tornemos '“massa de manipulação' de processos como esse" (ALTRAN, 2006).


Muito já foi dito sobre tudo isso, mas há sempre aqueles que estão em busca de mais informações. Afinal, nem todos tem o mesmo grau de conhecimento...

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